Uma pesquisa exclusiva com nutricionistas de todo Brasil e especializadas em diferentes áreas foi realizada pela E4, agência pioneira e especializada em marketing nutricional, congressos e feiras de nutrição. O objetivo foi de conhecer o cenário da prescrição de creatina e as indicações na prática clínica.
Ao todo, mais de 700 profissionais participaram da pesquisa exclusiva da E4 em fevereiro de 2024. Cerca de 97,1% dos profissionais prescrevem creatina no seu cotidiano de atendimento. Este suplemento foi citado como o mais prescrito pelos congressistas do Congresso Internacional de Nutrição Integrativa e do Meeting Internacional de Nutrição Esportiva em 2023, representando 22,5% e 30%, respectivamente. Um crescimento significativo quando comparada a pesquisa Anual de 2022.
Os dados mostraram que a creatina ultrapassou a prescrição de glutamina, colágeno, ômega-3 e whey protein na nutrição clínica, e se equiparou com a proteína do soro do leite na esportiva. Apenas na nutrição estética ela se manteve atrás de outros suplementos. Tal resultado pode se compreender devido ao avanço recente de pesquisas na ciência sobre o uso de creatina em condições específicas na área clínica, sobretudo em condições neurológicas.
A prescrição de creatina em qualquer momento do dia e com uma fonte de alimento rico em carboidratos foi mencionada por 51,2% dos nutricionistas, já que essa estratégia potencializa a ação energética deste suplemento, levando a um aumento da produção de insulina, processo que pode favorecer a absorção e o estoque da creatina nos músculos.
Em relação ao tipo de suplemento mais prescrito de creatina, a forma de administração em pó foi levantada por 98,8% dos participantes da pesquisa, sendo que, 92,5% conhecem a creatina Creapure®, um selo que garante alta pureza e qualidade do produto e usado por diferentes marcas no mercado de suplementação.
Dentro da área de atuação dos nutricionistas em geral, as principais indicações do uso de creatina aos pacientes foram de potencializar o desempenho esportivo (67,3%), para recuperação muscular (66,9%), na manutenção da performance mental (62,4%), como recurso da hipertrofia muscular (60,6%) e na prevenção de sarcopenia (58%).
Já segmentando para o nutricionista clínico, 69,1% indicam a creatina para auxiliar na manutenção da saúde e 39,6% com foco em distúrbios neurodegenerativos. Segundo estudos publicados na literatura científica, a suplementação de creatina, principalmente quando monohidratada, tem a capacidade de aumentar o conteúdo de creatina no cérebro e tem se mostrado promissora na atenuação dos sintomas de concussão, lesão cerebral traumática leve e depressão, auxiliando, inclusive, no processo de cognição.