FUTURE TALK-
CANABINOIDES
Leandro Medeiros – Canabinoides: Onde estamos e para onde vamos?
A Cannabis (maconha/cânhamo) é uma das plantas mais antigas, com registros que remontam há mais de 13 mil anos. No Brasil, conforme relatado no artigo científico de Carlini E.A. (2006), a planta é exótica, tendo sido introduzida no país junto aos escravos.
Existe três tipos: C. sativa, C. indica e C. ruderalis. As duas primeiras apresentam a maior quantidade de fitocanabinoides.
Os fitocanabinoides mais estudados são o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (CBD).
Um produto que contém a presença de 0,2% ou mais THC é considerado medicamento.
Evidências para uso clínico
As mais fortes evidências para a indicação clínica dos fitocanabinoides são, principalmente, para dor crônica em adultos, esclerose múltipla e para redução de náuseas e vômitos devido à quimioterapia. Para ansiedade, anorexia, depressão, distúrbios do sono, epilepsia refratária e dor neuropática há evidências moderadas.
Receituários para prescrição de Cannabis
Medicamento fitoterápico (RDC 26/2014)
Medicamento novo/inovador (RDC 200/2017)
Produtos de Cannabis (RDC 329/2019)
Importação direta ao consumidor (RDC 660/2022)
Preparação magistral (mediante liminar judicial)
Medicamento específico (RDC 24/2011)
Associações de pacientes (mediante liminar judicial)
Médicos, dentistas e veterinários podem prescrever visando ajudar no controle da dor. A autorização para a prescrição depende da ANVISA.
Nutricionistas podem prescrever? Têm motivos?
Tem ação anti-inflamatória e no controle da dor, enxaqueca, náusea, melhora de apetite. Porém, faltam publicações que associam fitocanabinoides e nutrição. E também falta conversar com a ANVISA e o Conselho Federal de Nutricionistas.
Confira a entrevista com
Leandro Medeiros
FUTURE TALK -
BIOMA AMAZÔNICO
aliado à inovação tecnológica
Inflammaging está associado ao SASP. Está acontecendo a todo momento, porque as células estão envelhecendo sempre. Mas as células têm fatores de proteção, contra o acúmulo de células senescentes, como a autofagia, microfagia e apoptose. A falha nesses processos gera acúmulo destas células e, consequentemente, maior liberação de SASP.
As marcas do envelhecimento
Instabilidade genômica
Alterações epigenéticas
Disfunção mitocondrial
Senescência celular
Comunicação intracelular alterada
Perda de proteostase
Desgaste dos telômeros
Exaustão de células-tronco
Detecção desregulada dos nutrientes
Compostos bioativos com ação senolítica no bioma amazônico
Importante incluir ativos com atividade senolítica, para estimular a eliminação de células senescentes.
Geranilgeraniol e δ-tocotrienol – Bixa orellana L, Quercetina – Myrciaria dubia, Cianidina-3-glicosidica – Euterpe oleracea, Rutina – Myrciaria dubia, β-caroteno – Astrocaryum aculeatum, Cianidina-3-glicosidica – Euterpe oleracea.