Logo vermelha do Congresso Internacional Nutrição Integrativa

Microplásticos,
glifosato e poluentes
persistentes:

qual é o seu impacto real
na saúde sistêmica?

Logo vermelha do Congresso Internacional Nutrição Integrativa

Microplásticos,
glifosato e poluentes
persistentes:

qual é o seu impacto real
na saúde sistêmica?

As evidências científicas apontam as consequências do expressivocontato com esses componentes
decorrentes do cenário atual relacionadoà avanços industriais e tecnológicos.

VAMOS ENTENDER COMO ISSO IMPACTA
O PACIENTEQUE ESTÁ SENTADO À SUA FRENTE?

MICROPLÁSTICOS

A definição mais utilizada é que os microplásticos são partículas menores
que 5mm em sua maior dimensão e classificados em primários e secundários.

Primários :
partículas plásticas produzidas intencionalmente,
menores que 5mm, e destinadas a usos
domésticos ou industriais especiais.
Secundários:
produtos da fragmentação e degradação, causadas
por agentes atmosféricos de plásticos maiores
disseminados no meio ambiente.
Predominantes no ambiente marinho!

APROXIMADAMENTE 68.500 A 275.000 TONELADAS
DE MICROPLÁSTICOS SECUNDÁRIOS SÃO
EMITIDOS ANUALMENTE!

Podem constituir mais de 90% dos 5 trilhõesde microplásticos flutuando no mar.

São fragmentos pequenos o suficiente para serem ingeridos por organismos vivos e,portanto, atingem os seres humanos através do consumo de alimentos contaminados.
Após a exposição, os microplásticos podem atuar localmente no intestino
ou se deslocar para outros órgãos através do sistema circulatório
Uma vez nos vasos sanguíneos, os micros e nanoplásticos podem causar resposta
inflamatória sistêmica, citotoxicidade das células sanguíneas, hipertensão pulmonar,
flogose e oclusões vasculares.
Além disso, quando transportados para outros órgãos, os microplásticos
podem causar inflamação crônica, diminuição de suas funções
e aumento do risco de câncer.
Importante destacar que em indivíduos geneticamente suscetíveis, mesmo apenas a
exposição ambiental a microplásticos é suficiente para interferir na função imunológica,
podendo levar ao desenvolvimento de doenças autoimunes ou imunossupressão.

GLIFOSATO

É um herbicida utilizado para proteger culturas agrícolas e hortícolas, sendo utilizado intensivamente
em culturas geneticamente modificadas, como soja e milho.

O glifosato já foi detectado em indivíduos expostos a quantidadessignificativas de forma indireta em:

Amostras de
sangue e urina;
Soro sanguíneo materno
e do cordão umbilical;
Amostras de
leite materno.

Resultados de trabalhos em vitro revelaram que o glifosato pode causar:

Estresse
oxidativo;
Indução de
danos ao DNA;
Alterações de viasestrogênicas
e funçõescerebrais;
Aumento do riscode
desenvolvimentode
vários tipos de câncer.
O USO DE HERBICIDAS À BASE DE
GLIFOSATOAUMENTOU 100 VEZES DE 1974 A 2014!

Estima-se que o uso de herbicidas à base de glifosatoAUMENTE DEZ VEZES nos próximos anos!

POLUENTES PERSISTENTES

De origem antropogênica, ou seja, derivados de atividades humanas, os poluentes orgânicos
persistentes (POPs) são uma classe de produtos químicos orgânicos a base de carbono que são
persistentes, bioacumulativos e têm potencial de transporte de longo alcance.
Os POPs são classificados em agrotóxicos; produtos químicos
industriais e técnicos; e subprodutos de processos industriais:
Usados e liberados no meio ambiente por meio de atividades
humanas, como no setor industrial e agrícola, contaminando plantações,
gado, frutos do mar e água potável.
MAIS DE 90% DA EXPOSIÇÃO HUMANA AOS POPs OCORRE
ATRAVÉS DO CONSUMO DE ALIMENTOS CONTAMINADOS,
PRINCIPALMENTE DE ORIGEM ANIMAL!
Os peixes estão entre as principais fontes!

Bioacumulação de POPs & Saúde Humana

A exposição a esses poluentes está associada à problemas de saúde graves, como desregulação
endócrina, disfunções reprodutivas, câncer, doenças cardiovasculares e metabólicas.
A exposição pré-natal aos POPs apresenta efeitos adversos para
a saúde materna, bem como para os recém-nascidos.
Pode estar associado a diminuição do peso ao nascer,
obesidade infantil, aumento da pressão arterial e alterações endócrinas.

ASSISTA AO ARTIGO COMENTADO SOBRE
MICROPLÁSTICOS EM PEIXES E OS RISCOS
PARA A SAÚDE HUMANA!

CONFIRA O QUE ESSE ESTUDO CIENTÍFICO DE 2023 TRAZ A RESPEITO
DOS PREJUÍZOS NA SAÚDE DECORRENTES DO CONSUMO
DE MICROPLÁSTICOS PELA CONTAMINAÇÃO AMBIENTAL!
Estima-se que 40 a 80% do lixo marinho seja
composto por plástico. Devido à alta durabilidade,
eles estão destinados a permanecer no ambiente
por muito tempo e seus detritos variam
em tamanho, forma e composição química.

 O ser humano é exposto a contaminação de
microplásticos por meio da ingestão de alimentos
e água, sendo os produtos decorrentes da pesca
as principais fontes de microplásticos na dieta.
Ao serem ingeridos, podem causar estresse
oxidativo, citotoxicidade e translocação para
outros tecidos. Além disso, os microplásticos
podem liberar substâncias químicas que atuam
como carregadores de microrganismos,
sendo potencialmente prejudiciais à saúde.
Considerando que a produção de plástico continuará aumentando
e, consequentemente, a poluição marinha, faz-se necessário métodos para detecção
e quantificação de microplásticos em ambientes aquáticos e em produtos da pesca.

São necessárias mais pesquisas a respeito de seus efeitos no trato gastrintestinal,
interações com a microbiota, dentre outros.

SEJA UM NUTRICIONISTA
INCLUSIVO E INTEGRATIVO

Confira aqui toda programação científica
para sua imersão nesse novo momento.

Referências

1 – Bukowska, Bożena et al. “Glyphosate disturbs various epigenetic processes in vitro and in vivo – A minireview.” The Science of the total environment vol. 851,Pt 2 (2022): 158259. doi:10.1016/j.scitotenv.2022.158259.

2 – Alberghini, Leonardo et al. “Microplastics in Fish and Fishery Products and Risks for Human Health:A Review.” International journal of environmental research and public health vol. 20,1 789. 31 Dec. 2022, doi:10.3390/ijerph20010789.

3 – Guo, Wenjing et al. “Persistent Organic Pollutants in Food: Contamination Sources, Health Effectsand Detection Methods.” International journal of environmental research and public health vol. 16,22 4361. 8 Nov. 2019, doi:10.3390/ijerph16224361.
Open chat
Olá 👋
Como posso ajudar?